Por Lau Siqueira
O texto acima será publicado na minha coluna do Jornal A União de amanhã, dia 11/04/14.
A
Universidade Estadual da Paraíba – UEPB, vem aprofundando o diálogo com as
artes e com a cultura. Não apenas por ter um Reitor que também é artista. O
Professor Rangel Junior é forrozeiro dos bons. A verdade é que a arte vem
ganhando espaços generosos na instituição. Não é de hoje que o Professor
Joelson, em Monteiro, dialoga com a comunidade cultural do Cariri. Percebo que
esta começa a ser uma prática permanente também no Campus IV, em Catolé do
Rocha. Tanto em relação ao diretor do Centro, Professor Edivan Junior, ou aos
professores Rômulo Lima, o adjunto e Jairo Bezerra, chefe do Departamento de
Letras e Humanidades. O Campus conta ainda com outros professores e professoras
antenados com a cena cultural. Em Catolé do Rocha, a UEPB tem o privilégio de
manter em seus quadros uma artista excepcional, Cristina Carvalho, cujo
trabalho vem sendo reconhecido e encanta no primeiro olhar. Já o professor
Rômulo, fez história na cultura made in PB, com o Quebra Quilos. Isso tudo é um
ganho adicional para alunos e alunas.
Foi um
privilégio ministrar a aula inaugural do Campus IV, no último dia 3. Pude perceber
que existe por lá uma determinação firme de reconhecer a arte como uma poderosa
ferramenta pedagógica. É necessário que isto seja revelado. Pois daquele Campus
sairão os profissionais que estarão formando cidadãos críticos, conscientes de
seus direitos. Esta é uma provocação que, no caso do Departamento de Letras e
Humanidades terá, a médio prazo, um resultado na qualidade do ensino
fundamental e do ensino médio. Afinal, é para lá que irão, majoritariamente,
esses alunos e alunas depois de formados.
Muito me
alegra perceber os resultados de uma UEPB renovada. Em Patos, Itaporanga e
outros municípios e ouvi professores da Rede Pública agradecidos pela
especialização oferecida por esta universidade. Ou seja: está em curso o
pensamento solidário na UEPB. O seu papel social está sendo plenamente cumprido.
Este é o resultado da despartidarização de uma instituição que até bem pouco
tempo convivia com situações administrativas incompreensíveis. Por exemplo,
aumentando em R$ 11 milhões o custeio no ano de 2011, sem construir uma única
sala de aula. Para o bem da Paraíba, as coisas mudaram. A UEPB passou a
priorizar a formação de pensadores críticos. Aliás, como as grandes
universidades do mundo. Foi o que pude sentir no Campus IV. Senti também em
Monteiro e percebo na sensibilidade do Reitor, Prof. Rangel Junior. A UEPB nao
pode ser instrumentalizada por interesses partidários. Sejam eles quais forem. Cada
vez mais, “é preciso estar atento e forte.” Em Catolé do Rocha tive a certeza
que esse grito de liberdade, já foi dado.
O texto acima será publicado na minha coluna do Jornal A União de amanhã, dia 11/04/14.
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