terça-feira, 31 de julho de 2018

ÁSPERO

Seguinte: mergulho é mergulho. Em qualquer profundidade. É o voo mais vivo e veloz. Até mesmo com medo. Morto de medo. Cagado de medo. O medo é sempre a possibilidade de enfrentá-lo. Mergulhar é sempre mais que uma necessidade. É inevitável. É imprescindível. Como o pássarto que experimenta as asas no topo do penhasco. Mergulhar sempre. Até mesmo no raso. Pois nada mais raso que a pele. Mas, nada mais produndo que a pele. Só não vale o mergulho no vazio. Porque no vazio nem o nada existe. O vazio não é um retrato do medo, mas a inversão da coragem.

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