quinta-feira, 26 de abril de 2018

pequenas crônicas

Aprendi a andar pela margem, mas sempre olhar para o centro das coisas... Para o miolo, para a medula, para o que muitas vezes se esconde pelo excesso de sombra ou pelo excesso de luz. Aprendi que cada passo é uma guerrilha e que somente uma caminhada inteira é a revolução. Por isso, às vezes, nem pergunto qual o caminho. Apenas sigo em frente. Pois cada caminho é uma fonte enorme de conhecimento, de novas paisagens e novos descobrimentos. Mesmo no caos a esperança é possível quando a nossa utopia não morre. Até mesmo a dor nos ensina que viver é sentir a diferença e a beleza do solo e da sinfonia. Por isso todos os caminhos me atraem. Afinal, cada caminho nos oferece o direito de escolha. "Você é o Senhor da sua mente", como me ensinou o budismo. Só se vive plenamente quando a razão de viver é repartir o que temos de melhor. E na verdade, essas pedras preciosas, sem preço, sem classificação, sem pódium, são as coisas que acumulamos infinitamente quanto mais repartimos.

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